segunda-feira, 20 de julho de 2009

Post do Nuno cujo no titulo nao podemos ser criativos pois somos nos sebas e vasco que aqui estamos a postar posts

Olá famílias Silva e Ferreira Pinto, antes de mais espero que estejam todos a 100% e a ter uns bons dias sem nós (eu sei que morrem de saudades mas não se preocupem que isso é normal na vossa idade)(excepto as crianças, incluindo tu João, que devem estar deliciadas com o “factor” irmão não estar presente…).
Posso começar por dizer, muito orgulhosamente que o 2º dia passado em Lausanne foi bastante “produtivo” e cultural, visto que para além de visitar-mos belas panóplias de arte ainda tive o gosto de ter o Vascu (é de propósito) a desenhar comigo.

Ora bem, ao acordarmos por volta das 9 e picos (hora de mim) /10 e tal(hora deles) deparamo-nos com o pequeno stress de termos de sair até as 11h. Pelo que enquanto o Nuno foi comprar a bela da baguete os meninos estavam atrapalhadamente a acabar de arrumar os seus pertences. Depois deste pequeno résvés segui-mos com o propósito de visitar um museu cujo título era, e passo a citar: “de Courbet a Picasso” mas só depois de andar cima/baixo é que percebemos que não era em Lausanne que este se encontrava, mas sim numa cidade vizinha. Pelo meio destas decisões, passámos pelo Museu Olímpico e como no dia anterior não tínhamos tido oportunidade de poder comprar uns souvenirs, aproveita-mos e demos uma olhadela. Só para terem uma ideia…: gastos de Nuno: 6.3 CHF, gastos de Sebas: 5.5 CHF e para finalizar, gastos de Vasco: 87.4 CHF. (tenham atenção que este menino faz muitas colecções…)
Decidimos então que como nos estava a faltar arte, iríamos conhecer o musée fondation Hermitage e que para isso tínhamos de subir. Apanhámos o metro (com o passe que a guesthouse nos tinha fornecido) e chegámos à suposta saída. Começámos por procurar plaquetas ou sinais que nos pudessem auxiliar e nada. Foi aí que decidimos perguntar ao par de velhinhas que se encontrava num jardim nearby. E não é que as senhoras disseram que o Hermitage era bastante longe, e deram a entender para as seguir, e no segundo a seguir já estavam a caminhar opostamente ao sítio pretendido como se nada fosse? Simplesmente fantástico. Ainda um pouco atordoados e perdidos, somos abordados por um rapaz suíço que nos vem pedir um cigarette e nós aproveitamos e pedimos-lhe auxílio. Bastante prestável, diz-nos para o seguirmos e indica-nos o caminho certo. Depois de uma agreste subida chegámos à fundação, e somos surpreendidos com uma magnânima vista do lago e de todo o seu envolvente. E foi então que decidimos que estava na hora de meter qualquer coisa ao bucho (embora não fosse assim muito apetecível, visto que o nosso almoço seria pão com doce…) e entrar no museu para ver a tão desejada exposição (com um nome bastante semelhante à outra) “Paisagens - de Cézanne a Rohtko”. Ao entrarmos deparamo-nos imediatamente com um quadro de Silsey, um dos mestres do impressionismo que mais me agradam, e ao longo de toda a exposição somos brindados com obras de mestres como Monet, Cézanne, Hodler, Braque, Calder (um móbil muito louco que o Vasco gostou especialmente e fez um voto, para num futuro não muito distante, o vir a adquirir), Giacometti, Picasso, Signac, Warhol, Dali, etc, etc, etc.
Depois desta poderosa inspiração de arte, vimo-nos obrigados a não perder a famosa catedral de Lausanne, que tem, sem dúvida os maiores, e mais belos vitrais que eu, Nuno Silva, já vi. Foi bastante bom termos vindo aqui porque o menino Vasco lá se soltou e decidiu fazer-me companhia a desenhar (como já tinha referido no início) e devo dizer-vos que para um principiante não ficou mal.
Depois desta bonita visita ao topo da cidade, decidimos que estava altura de ir bombar para Montreux e fomos apanhar o trem para o festival de jazz mais conhecido da galáxia.
Não me vou alargar muito porque é o Sebastião que vai falar do mesmo, mas só queria dizer que o mundo é uma aldeia, e vocês perguntam porquê? e eu passo a explicar: então não é que ao estarmos a jantar beira-lago, muito descansadamente, vemos passar um “amigo” nosso (meu e do Vasco) que conhecemos no Jamboree, á dois anos? E não é que ele estava um pouco bêbado e nem sequer nos reconheceu? Pois é, isso foi pena, mas pelo menos sabemos que nós ainda estamos sãos e nos lembra-mos de caras conhecidas durante apenas 13 dias.

Para o caso de quererem saber, estamos agora a chegar a Venezia (para dor de cotovelo é creme nívea) e o Sebastião está ansioso por escrever.

Cumprimentos a todo o pessoal.
Gosto muito de vocês (o Vasco esta a gozar comigo e está a chamar-me panisssssggggggggga).

Nuno, o 1º William do monte

1 comentário:

  1. Olá meninos
    Já contactei uma Editora especializada em Arte (periférica - porque é na Brandoa) que se revelou ansiosa para publicar uma edição especial só dedicada a esses esboços, sob o título "Discovering the secret Europe through William's urban sketches".
    Quero ver esse desenho da San Giorgio Maggiore, hem?!
    Abraço forte para os 3!

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