quinta-feira, 30 de julho de 2009

Munique 2º

A falta de humildade do meu parceiro espanta-me. Mesmo sabendo que sou o William mais lirico não consegue aceitar que de facto o unico com destreza poetica para descrever um dia tão grande como foi o de ontem (26/07/09) Sou EU! (desculpem mas já ninguem me elogiava há muito tempo que tive de ser eu mesmo a faze-lo).
Antes da arte tem que vir os agradecimentos. Dos três para todos os que ficaram no nosso (agora mais que nunca) ensolarado portugal a trabalhar "behind the scenes" para nos ajudar de todas as formas e maneiras um enormissimo OBRIGADO.
Primeiro desculpem mas sinto-me obrigado a relatar-vos uma das expriencias mais exotéricas deste interrail (uso esta palavra por estranha intuição porque sinceramente não sei bem o que quer dizer mas quando vos la relatar puderão escolher substitutos ao vosso gosto). Tenho que vos pedir que para que possão exprienciar aquilo que eu há menos de dez minutos exprienciei esqueçam tudo o que faz sentido e que aprenderam agora e que leião com confiança quase ingénua. (Dificil não é? Mas tentem com muita força(vá força q.b.))Comboio de Colonia para Amsterdão os olhos já fechavam com certa facilidade mas ainda não tinham passado a para o lado do sonho e a olhar para mim do outro lado da janela numa pradaria replecta de vacas já em terras baixas estava, e é agoraquese torna dificil de acreditar, um camelo. admiração cegou-me os minutos que se seguiram e agora aqui estou a esrever-vos a vida continua.
Munique. Depois de molharmos o bico na enorme caneca de expriencias fermentadas com enriquecimento historico que é a capital da Baviera, (e queria o sebastião ser ele a escrever pfff!) na segunda jornada da estreia absoluta dos três Williams em terra alemãs fomos ver por dentro o que por fora mais nos fascinou. Começamos pelo inevitável museu da lendaria Baverian Motor Works que nos vio entrar impulsionados por uma especie de obrigação cultural e sair cinco horas mais tarde a ter que reduzir para não gripar. Dentro do museu de tudo, motas, aviôes, jipes, e carros mais carros do que vos podia nomear aqui de todos os tamanhos feitios de destacar, para mim a homenagem ao M1 com que qualquer visitante é cumprimetado a porta, o pequeno gigante Isetta ou BMW 600, o BMW 507, Outro cujo nome não me recordo mas que as fotografias irão deixar até os menos fanaticos do mundo automovel a soltar um fiozinho de baba do canto da boca. e aquele que não sendo o mais bonito é sem duvida o carro mais espetaclar que já vi e olhem que o meu pai é dono de um fiat 500! Chama-se BMW Gina e para alem do dinamismo que caracterisa a marca o exterior do carro e feito tdo em tecido (queria mesmo dizer exterior e não interior) mas as fotografias farão concerteza mais justiça aos carros que as minhas descrições. Depois o museu atravessamos a estrada para o outro lado onde estava o novo BMW Welt que foi para mim um bocado "flop" mas tenho que dizer que é quase impossivel fazer jus ao exterior do edificio e por isso a ligeira falha. Depois de um almoço gourmet que nos pôs na falencia temporaria atravessamos a rua (esta é outra) para entrarmos no parque Olimpico de Munique 1972 que ainda hoje parece mais um projecto para os jogos de 2072. Ao chegaros ao parque descubro o meu erro craço ao ver escrito numa parede da torre de Munique: "Rock Museum" ainda tentem disfarçar alegando que era um museu arquelogico mas os meus esforços em nada deram e acabamos mesmo por subir e parecendo que não valeu os 4 euros e a subida alucinate num elevador apenhado a subira 20 metros por segundo porque da torre se via tudo. Os sitios onde tivemos e onde iamos estar e até ode pensamos qe iamos estar mas não estivemos. Descemos depois de vermos a espectacular e intressantissima palheta com que o terceiro afinador de guitarras do segundo guitarrista da banda suplente do Jimmy Hendrix affina as guitarras cor de rosa do artista e andarilhamos pelo parque a ver as vistas (if yo know what I mean) até encontrarmos os passeio da fama de munique onde os Sebastiã ganhou o resto do ano por poder colocar a mão onde sabia que o ... dos metallica tinha colocado. Passadas as cinco da tarde fomonos meter no Underground onde tivemos de descobrir o caminho até Garasfascach tendo de distiguir o local de outros com nomes do estilo Asirugqw ou mesmo Garasfascach. O resto está já escrito no quatidiano dos Williams perdemo-nos etc mas acabamos por nos encontrar já nos sitio para onde queriamos ir. Desta vez os destino era nada mais nada menos que o melhor spot para surfar as "world renoun" vagas de Munique. Á pois é grandes ondas que vimos apanhar. Metrão perfeito men ya boy check it out ganda lip memo fixe pás pauladas bro! Está bem eu explico, a onda é uma onda estática que por causa das fortes correntes proporciona uma força contraria á da direcção da prancha permitindo que esta se mantenha na mesma linha sem afundar de baixo do peso do surfista (temos videos e fotografias para comprovar e explicar). Com tanta actividade acabou por haver uma falha gravissima: mais uma vez perdemo-nos no trasportes para ir para casa e cegamos tarde demais para usufruir da surpresa que os nossos "pais" de munique nos prepararam que teria sido o fecho perfeito da nosa estadia em Munique, um piquenique no tipico Bierre Garden com comeres o beber de sempre e ambientepar acompanhar. Infelizmente os Alemães são pouco notivagos e ás o«horas a que chegamos o ambiente já estaria fraquito. No entanto pudemos usufruir de tudo isto mas dentro de casa na companhia do grande casal Mehl para igualmente bem terminar a nossa estada Bávara!
Abreijos para todos

Vasco Ferreira Pinto

Munique 1º

Ora bem, devido ao facto de o Vasco ser uma criança e so querer escrever sobre o segundo dia em munique e so o segundo dia e mais nenhum e bla bla bla porque adorou, tenho de ser eu a desempenhar o papel de descrever dois dias, o 1º em Munique e o de hoje em Colonia.
começando, chegamos a munique muito constrangidos, os hostels que conseguimos o numero estavam cheios, ainda tentamos encontrar ja na cidade mas nada, tudo cheinho a pinha, nao havia lugar para os 3 Williams em Munique, e depois de uma pessima noite a dormir na estaçao de Verona, nao nos apetecia nada outra noite a ouvir comboios a chegar e partir, cheios de calor, no meio de mendigos. e foi entao que o Nuno desencantou uma casa dum amigo do pai, do avo e da mae, o grande e excelentissimo Sr. Alex e a sua mulher Maruca, receberam-nos como principes. depois de deixar-mos as malas em casa, o Sr Alex e a sua mulher (que atura a 45 anos) mostraram-nos, de carro, um pouco da belissima cidade de Munique, desde a massiva Allianz Arena, ao bairro de museus (cujo nome alemão nao me recordo) ao museu da BNW, a Fabrica de cerveja Paulander, as catedrais, as igrejas, o Olympia Park, a onda estatica onde os surfistas mostram a sua pericia no meio da Europa, enfim, uma serie de coisas para recordar. ora tudo isto deixou-nos "cheios da pica puto"! e tivemos como que uma pequena amostra de varios pontos de interesse em Munique. depois disto fomos a uma tipica Cervejaria Alemã, onde fomos brindados com umas cervejas fantasticas, e provamos comida tipica Alemã (que eu pessoalmente gostei bastante) e ainda vimos um pouco do centro da cidade, sempre guiados pelo fantastico Alex e acompanhados pela sua mulher, depois de toda esta fartura, de estar-mos cansados das viagens e da volto a dizer pessima noite em verona, de estar-mos feios porcos e mal-cheirosos (nao viamos um sabonete, confesso, a alguns diazinhos) nada melhor que um granda duche, e depois de um jantar que mais parecia um pequeno banquete (devo dizer que os quilinhos que perdi a acartar malas dum lado po outro desde dia 13 voltei a recuperar nestes dois dias em Munique) fomos ressonar em camas super confortaveis (tirando o Nuno, que dormiu no sofa) e recuperamos as nossas energias todas para o dia seguinte, onde iriamos matar a nossa curiosidade e explorar munique mais minunciosamente, sem ser de carro. mas isso, devido a sua birra infantil, será o Vasquinho a escrever.

Beijinhos e abraços

Sebas Ferreira Pinto

Vernazza-Verona

Ciao
Antes de mais, quero dizer que para descanso das mães e das avós, estamos vivos!

No última notícia "postada por mim", referi o facto de estarmos na fantástica Vernazza, mas esse post foi escrito horas antes (e atrevo-me a dize-lo) da noite mais "interrail" de toda a viagem.
Ao acabarmos de ingerir a janta (bastante pizza,à bruta), prosseguimos para junto de um grupo de "city tramps" de proveniencia italiana (com idades entre os 18 e os 20) que estavam bastante animados à beira-mar, tocando a guitarra e o ukelele. Após uns minutos, pudemos ter a surpresa de um senhor bastante simpático (mais tarde viemos a saber que era gay) que nos brindou com umas danças bastante estranhas, mas com piada, e com magníficos truques de magia (e esta parte é mesmo verdade, porque o Dwayne Andrew, de nacionalidade americana, é profissionalmente mágico, e já trabalhou para senhores como o Clint Eastwood, Chuck Norris, Dimebag Darrel (para os incultos, o falecido guitarrista dos Pantera), entre outros. Entretanto, chegaram ao spot várias chikas (que por acaso ja estavam um pouco tocadas) e começaram a dançar ao som dos ragazzos italianos. Bastante engraçado, devo dizer...
Após várias ilusões feitas pelo mago (entre elas, como fazer desaparecerer um lenço branco e faze-lo aparecer na outra mão, mas com o simples facto de se transformar em encarnado; como engolir um balão com perto de 1 metro, sem o rebentar; adivinhar qual a nossa carta no meio dum baralho, entre outros) e quando ja estava tudo meio morto, tive a opurtunidade de ter uma amena conversa com o Mr. Dwayne, e tenho a dizer que fiquei a saber coisas sobre o mundo do homossexuais que não sabia, e admiro-o muito por não ter medos e receios, e por ter tanto sucesso, e gosto no que faz (porque apesar de ser mágico profissional, também é "mágico de rua" e vai viajando por todo o mundo á procura de público que o respeite e que se divirta). Fiquei ainda a saber que quando for às Américas, serei bem recebido na sua casa e terá todo o gosto em mostrar-me a sua cidade, Dallas.

No dia seguinte, ao acordamos, pudemos constatar que o tempo mudára, tornando-se mais cinzento e feio. Resolvemos entao que era altura de partir, rumo a Munchen.
Depois de várias e longas esperas, chegamos de novo a Milano, para fazer a escala para Munich, mas só depois soubémos que tínhamos que ir até Verona, e só nos dia seguinte (as 6:59h da manhã) é que tínhamos comboio para a cidade da cerveja.
Após a noite bem passada (com peladinhas pelo meio, e tentativas de dormir ao som de pesadas locomotivas, com uma temperatura ambiente de 28ºC) lá apanhámos o trem para a cidade alemã.

Passo agora a palavra ao meu colega/compincha/amigo/william Sebastião para redigir o 1º dia de Alemanha.

Cumprimentos ao nosso pessoal,

Nuno

quinta-feira, 23 de julho de 2009

5 terre

bon giorno a tutti.

antes de mais quero oficialmente anunciar que os tres williams do monte estao outra vez juntos e mais fortes que nunca!

Bem, saimos de milao por volta das 8 e 10 rumo as fantasticas 5 terras.
para começar, visitamos Riomaggiori, uma pequena povoaçao que em tempos foi uma pacata aldeia de pesacdores e hoje esta apinhada de turistas. fomos a praia, e tomamos o primeiro banho de mar do interrail! refrescante, magnifico. apesar de ser uma praia de calhaus e de ter 5 pessoas por metro quadrado consegue-se tomar banhar pacatamente.
depois rumàmos a terra vizinha, intitulada de Vernazza, uma um pouco mais movimentada e maior que a anterior, mas bastante esbelta. conseguimos tomar muitos banhos atirando-nos a maluca dum pontao com 5 metros, para uma profundidade de 1.90m! conseguimos tambem perceber que era hoje o dia que se ia dar a primeira dormida "supetramp" dos tres williams, e ja tivemos bastantes propostas aliciantes das jovens locais daqui (algumas com um pouco de penugem, mas o que importa e que sao italianas...). =)

amnha daremos mais noticias, mas dou-vos uma pista: salchichas.

espero que estejam fixes e cortidos.

ciao!...

nuno o primeiro

Veneza (e suposto ter sido postado antes de Milao mas devido a problemas tecnicos tal nao se sucedeu)

Ora bem, tal como o Vasco anunciou, fui estreante em veneza, e que estreante! a parte de ter cantado aos berros pela rua "Mozarellaaaa" nada de embaraçante aconteceu. chegàmos a pnsar onde raio é o centro da cidade, com os canais e isso tudo que vimos nos filmes do James Bond? tinhamos saido numa estaçao na periferia de Veneza, portanto zimbora dai apanhar mais um quim para o centro da cidade, e la fomos nos, chegamos ao terminal de comboios e perguntamos a senorita como se vai para Giardini, ao qual ela responde "Ah e tal apanhe o barco numero nao sei que" e nos "Ina paaa aqui apanham-se barcos como quem apanha autocarros!" tentei baptizar estas geringonças de "Autobarcos" mas a mania nao pegou, continuo o unico a utilizar tal expressao... chegados a Giardini, entramos na nossa casa por duas noites (paga pela fantastica Avo Pureza) e somos contemplados com uma antiga escola transformada em Hostel, fantastico um quarto para tres pessoas do tamanho de uma sala de aula! e la seguimos nos para uma pizza tardia (que tem sido a base da nossa alimentaçao aqui em Italia, Sabes!) e fomos dar uma volta pela cidade, (esta para o tio Hugo: ) ainda encontramos duas chicas mas o Nuno armou-se em picuinhas, (o nuno diz que eram feias, o vasco que eram mais ou menos e o Sebas tava sem lentes) enfim pessoal eu nao vou escrever muito mais mais, isto aqui sai caro e esta no limite.

Um grande beijinho de saudades aos membros e nao membros do blog.

PS: bazinha, a Mafalda ja confirmou a sua presença na grande festa a realizar na Estaçaode Santa Apolonia dia 3 de Agosto, e tu? cumè?

PS2: Mafalda isto sem ti torna-se dificil, mas pelo menos vou voltar CHEIO de coisas para te contar! MUAHAHA e ja tenho o teu presente.

Sebastiao Ferreira Pinto

Curtas

Desta vez nao hà grandes testamentos de ninguem sò noticias curtas.
Chegamos a Milao e sabiamos que de cultural a cidade n tinha muito portanto evocamos o espirito intterrailiano que o nosso wannabe youngster tio hugo jà aqui mencionou tantas vezes. Começàmos com um jantar jantar com o agradàavel racio de 4 para 7 (nada mau heim?) depois fomos para o bairro alto de milao que se chama tichinessi que tem um ambiente muito a frente (tudo se pàssa numa praòa onde os os grupos se sentam a falar beber cantar etc... depois de esvaziar conversas e garrafas voltamos a penantes para casa. A caminhad para uns serviu de revitalizante para outros foi o golpe final que os sentenciou a caminha "cedo" (3 da manha) entre os ultimos estava o sebas que tinha razoes para tal cansaço (està à 11 dias a levar conosco) e o Vasquinho Sà Fernandes. Para o grupo dos fixes a viagem estendeuse depois da paragem casa e acabamos na paragem pscina do politecnico que nao estava propriamente aberta mas como tugas que somos nada estàa fechado! (se nao tiver arame farpado.)
Os outros williamos pudervos-ao contar de veneza ja que os estreantes foram eles.
Temos dois pedido a fazer aos Pais: Revisao de orçamento!!! As maes: que nao se assustem que as ilegalidades sò contam quando se è apanhado (brincadeirinha)
Beijinhos e abraços a todos!!!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Fotos, Fotografias, Chapas!!!

Facebook e pesquisar: Ostreswilliamsdomonte Nsv
Jà esta criado mas falta por as fotografias.
Bjnhs e Abraços!

LER! URGENTE!

Antes de mais, olá a todos, espero que já esteja explicado por um dos outros Williams o porquê do não postarmos à alguns dias, mas tenham calma, não se stressem, que os posts voltaram. Ora bem por onde começar? O Vasco já falou da sua especialidade, os Jogos Olimpicos, o Nuno falou na sua pseudo especialidade (Pseudo porque a grande especialidade é sem sombra de dúvida a mania da organização, dos dinheiros e das contas) e agora chega à minha especialidade: MUSICA! Pois é meus amigos, fomos ver um festivaléco aqui por terras helvéticas de um estilo musical que apesar de apreciar, não é propriamente o meu preferido: Jazz. Devo começar por dizer que pouco ou nada ouvi que fosse puro Jazz, ouvi Reggae, Rock Industrial, Rock Alternativo, Musica Típica dos Índios… enfim, de entre tantos géneros diferentes do jazz não houve aquele que me põe a mim maluco (no bom sentido) e aos outros Williams loucos (No mau sentido): Metal, nem uma nota mais distorcida sequer… nada! Mas nem por isso deixei de apreciar o festival. Chegados a Montreux somos confrontados com uma cadeia enoooorme de tendas com milhares de productos comestíveis, jóias, brinquedos, jogos, bandeiras, tabaco, enfim… um antro de perdição não fossem os Três Williams do Monte uns tipos capazes de resistir a tanto consumismo, caso contrário estaria a relatar o regresso mais cedo a terras lusas. Em vez de esbanjar dinheiro fomos mas é jantar os nossos belos enlatados de massas, jantámos à beira do lago, numa paisagem bastante peculiar (pelo menos para Tugas) em pleno Verão, vislumbrava-se na margem oposta do lago, uma montanha, mas não era uma montanha qualquer, uma montanha com NEVE! Depois desde jantar único, resolvemos por-nos a “Tchécar” (Anglicanismo que vem da palavra “Check” da língua britânica e foi tornado famoso por Sebas) as famosas tendas de consumismo massivo. No meio de tanta tenda o Sebas descobriu uma pechincha: custou 35CHF (25 euros ou coisa que o valha), poderão ver o que é no fim do famoso desfile de Santa Apolónia. Continuando: passeando pelas ruas de tendas, encontramos aquele seria o 1º verdadeiro músico da noite, o jovem Tristan Omeara, um tipo multi-instrumental, tocava guitarra acústica, harmónica, didjiridou, Ukelele e cantava. Tudo sublimemente bem e alguns instrumentos ao mesmo tempo. Fascinados por tanta perícia (especialmente os Williams adoradores de Reggae que todos sabem quem são) resolvemos abancar e apreciar um pequeno muito bom concerto (Notem que nem ao Sr. fanático de Metal Sebastião Pinto escapou a sensibilidade musical e o talento de Tristan)este senhor brindou-nos com um concerto bastante bom e especialmente divertido (desculpem-me os sensíveis do reggae, mas ver um tipo a soprar uma harmónica, palhetar uma guitarra e cantar ao mesmo tempo tem a sua dose de humor!) depois do Vasco comprar o CD do homem resolver-mos “Tchécar” a Disco, ao tentarmos entrar, o pequeno Vasquinho foi barrado, mas após uma brilhante actuação merecedora de um Óscar por parte do Nuno, que disfarçou estar ao telemóvel e aproximar-se do Vasco para lhe dar o meu passaporte (com o qual conseguiu entrar) estávamos então dentro duma discoteca, nesta somo brindados com mais um concerto, este de um rock alternativo e industrial, um pouco foleiro, mas apesar disso bastante bom. À procura de ambientes mais animados (leia-se miúdas) a fome instala-se nos nossos estômagos, e o Vasquinho ( O único com francos) comprou um crepezinho, capaz de fazer inveja a qualquer um. Depois de vencidos pela fome, pelo sono e pelo fracasso de encontrar ambientes mais animados (Leia-se miúdas) Seguimos entao para casa (estacao de comboios) para uma noite bem (mal) passada. Numa estaçao que de forma pouco menos que nazi impunha que nunca nos pudessemos deitar fosse onde fosse. E por isso a noite foi pouco ou nada agradavèl. 6 horas acorados e meia hora de sono depois seguimos para veneza, mas terao de esperar pelo proximo post para saber novidades.

PS: Mafalda e Bà em santa Apolonia dia 3. :D

PS do PS : viram como era urgente?

Post do Nuno cujo no titulo nao podemos ser criativos pois somos nos sebas e vasco que aqui estamos a postar posts

Olá famílias Silva e Ferreira Pinto, antes de mais espero que estejam todos a 100% e a ter uns bons dias sem nós (eu sei que morrem de saudades mas não se preocupem que isso é normal na vossa idade)(excepto as crianças, incluindo tu João, que devem estar deliciadas com o “factor” irmão não estar presente…).
Posso começar por dizer, muito orgulhosamente que o 2º dia passado em Lausanne foi bastante “produtivo” e cultural, visto que para além de visitar-mos belas panóplias de arte ainda tive o gosto de ter o Vascu (é de propósito) a desenhar comigo.

Ora bem, ao acordarmos por volta das 9 e picos (hora de mim) /10 e tal(hora deles) deparamo-nos com o pequeno stress de termos de sair até as 11h. Pelo que enquanto o Nuno foi comprar a bela da baguete os meninos estavam atrapalhadamente a acabar de arrumar os seus pertences. Depois deste pequeno résvés segui-mos com o propósito de visitar um museu cujo título era, e passo a citar: “de Courbet a Picasso” mas só depois de andar cima/baixo é que percebemos que não era em Lausanne que este se encontrava, mas sim numa cidade vizinha. Pelo meio destas decisões, passámos pelo Museu Olímpico e como no dia anterior não tínhamos tido oportunidade de poder comprar uns souvenirs, aproveita-mos e demos uma olhadela. Só para terem uma ideia…: gastos de Nuno: 6.3 CHF, gastos de Sebas: 5.5 CHF e para finalizar, gastos de Vasco: 87.4 CHF. (tenham atenção que este menino faz muitas colecções…)
Decidimos então que como nos estava a faltar arte, iríamos conhecer o musée fondation Hermitage e que para isso tínhamos de subir. Apanhámos o metro (com o passe que a guesthouse nos tinha fornecido) e chegámos à suposta saída. Começámos por procurar plaquetas ou sinais que nos pudessem auxiliar e nada. Foi aí que decidimos perguntar ao par de velhinhas que se encontrava num jardim nearby. E não é que as senhoras disseram que o Hermitage era bastante longe, e deram a entender para as seguir, e no segundo a seguir já estavam a caminhar opostamente ao sítio pretendido como se nada fosse? Simplesmente fantástico. Ainda um pouco atordoados e perdidos, somos abordados por um rapaz suíço que nos vem pedir um cigarette e nós aproveitamos e pedimos-lhe auxílio. Bastante prestável, diz-nos para o seguirmos e indica-nos o caminho certo. Depois de uma agreste subida chegámos à fundação, e somos surpreendidos com uma magnânima vista do lago e de todo o seu envolvente. E foi então que decidimos que estava na hora de meter qualquer coisa ao bucho (embora não fosse assim muito apetecível, visto que o nosso almoço seria pão com doce…) e entrar no museu para ver a tão desejada exposição (com um nome bastante semelhante à outra) “Paisagens - de Cézanne a Rohtko”. Ao entrarmos deparamo-nos imediatamente com um quadro de Silsey, um dos mestres do impressionismo que mais me agradam, e ao longo de toda a exposição somos brindados com obras de mestres como Monet, Cézanne, Hodler, Braque, Calder (um móbil muito louco que o Vasco gostou especialmente e fez um voto, para num futuro não muito distante, o vir a adquirir), Giacometti, Picasso, Signac, Warhol, Dali, etc, etc, etc.
Depois desta poderosa inspiração de arte, vimo-nos obrigados a não perder a famosa catedral de Lausanne, que tem, sem dúvida os maiores, e mais belos vitrais que eu, Nuno Silva, já vi. Foi bastante bom termos vindo aqui porque o menino Vasco lá se soltou e decidiu fazer-me companhia a desenhar (como já tinha referido no início) e devo dizer-vos que para um principiante não ficou mal.
Depois desta bonita visita ao topo da cidade, decidimos que estava altura de ir bombar para Montreux e fomos apanhar o trem para o festival de jazz mais conhecido da galáxia.
Não me vou alargar muito porque é o Sebastião que vai falar do mesmo, mas só queria dizer que o mundo é uma aldeia, e vocês perguntam porquê? e eu passo a explicar: então não é que ao estarmos a jantar beira-lago, muito descansadamente, vemos passar um “amigo” nosso (meu e do Vasco) que conhecemos no Jamboree, á dois anos? E não é que ele estava um pouco bêbado e nem sequer nos reconheceu? Pois é, isso foi pena, mas pelo menos sabemos que nós ainda estamos sãos e nos lembra-mos de caras conhecidas durante apenas 13 dias.

Para o caso de quererem saber, estamos agora a chegar a Venezia (para dor de cotovelo é creme nívea) e o Sebastião está ansioso por escrever.

Cumprimentos a todo o pessoal.
Gosto muito de vocês (o Vasco esta a gozar comigo e está a chamar-me panisssssggggggggga).

Nuno, o 1º William do monte

Resumo de aquilo que se passou atè ... ontem

Allô Allô . “Listen carefully I shall say this only once!”
Este “post” que se segue teria metade do tamanho se há dois dias quando o Vasco (esta foi para ti João) estava sentado a espalhar magia pelo teclado a internet não se tivesse ido abaixo levando com ela o nosso post do dia. Mas como eu sei que vocês gostam muito de ler o nosso tremendo blog espero que consigam arranjar um espaço na vossa quase tão preenchida como a nossa agenda para tornar o vosso dia melhor seja a rir á custa dos meus erros hortográficos (este foi de propósito). Felizmente é nos difícil distinguir e coordenar bem as actividades com os dias do interrail graças ao facto de termos tentado encher os nossos dias e noites ao máximo e por essa razão os nossos dias têm-se entranho uns nos outros e ora estamos em França ora na Suiça mas começando pelo ultimo dia nas terras de Napoleão.
Sendo quem somos pensámos que os caminhos-de-ferro de França se organizassem por nós mas devido a uma falha técnica a organização acabou por falhar mesmo a seguir a mostrarmos os nossos passes interrail todo-podersos e acabamos por ganhar mais um dia na cidade cor de rosa porque os bilhetes para a capital Olímpica estavam esgotados (perceberão mais tarde porque). Decidimos então fazer o que não tínhamos conseguido no dia anterior e fomos visitar o Musée de quelque chose de Toulouse (Escapou-se me o nome da memória) onde entre mobiles, instalações, fotografias e quadros que na maioria me ultrapassavam (a barreira do aceitável para o lado do feiinho) encontrámos a melhor embora mais efémera peça de arte que alguma vez vi, uma sala repleta de espelhos a reflectir as três mais inacreditavelmente bem concebidas formas artísticas… isso mesmo os Três Williams do Monte!
Depois de tanta arte Avant Garde decidimos que o nossodias estava com os níveis de sofisticação muito elevados e que tínhamos então que ingressar numa qualquer actividade mais comum e foi então que tivemos a brilhante ideia de ir aos saldos de Toulouse que parecendo que não são parecidos com aqueles de Lisboa, Porto, Faro Aveiro E Aldeia de Irmãos” o que estranhamos. No entanto serviram para esturrar algum dinheiro mas como obviamente tendo a fama e o “media coverage” que temos não nos quisemos “esticar” na banalidade e só adquirimos indumentária digna de um William. (Poderam ver as peças no tão aguardado desfile “Back From Europe” no dia Três de Agosto na estação de Santa Apolónia Lisboa Bilhetes á venda nos locais habituais e balcões da Caixa Agricula (entrada é Livre para todos os membros do Blog “Os Três Williams Do Monte”))
Acabadas as compras e as re-despedidas fomos mais uma vez surpreendidos pela CFF (Chemain Ferriere de France) que nos presentiarão com um belo atraso de 3 horas (era na altura perceptível o sentimento de ciúmes que os gauleses estavam a sentir dos helvéticos que teriam a honra de nos hospedar nos próximos dias) e acabamos por chegar a Lausanne mais tarde que o previsto. Não houve no entanto qualquer problema pois a seguir a testarmos a qualidade do “Mác Dô” (Françes Para Mc Nodals) ainda tivemos tempo não só de contemplar placa afixada na porta do nosso hostal que lia numa letra típica da época Neo Renascentista: Check-in Opens at 3:30 (os nossos relógios apenas liam 2:45) mas de feitas as inscrições, arrumações e planificações necessárias ainda sobrar mais que tempo para que utilizando o passe livre transito para todos os transportes públicos da cidade que nos foi oferecido no hostal, nos deslocasse-mos á beira Már, não Rio, não Lago (a sério que a dimensão confunde até o mais conhecedor) para visitarmos o museude aquilo que é sem margem para duvidas (preparar para a graxa) a melhor mais bem organizada e orientada organização do planeta e arredores: OS JOGOS OLIMPICOS. O Museu para alem de bem localizado, num jardim mais que bem tratado, Num edifico clássico e bonito por fora, moderno e bonito por dentro, era também interessante tanto para quem já conhece bem como para quem não e acima de tudo tinha a qualidade que acho mais importante num museu/exposição: era fácil de ver e nada cansativo. Havia no entanto três senãos no museu:
1.) Demasiados cacos de vasos gregos e outras “maravilhas” arqueológicas que muito tinham haver com desporto mas pouco tinham haver com os Jogos da Era Moderna.
2.) Numa vitrina que tinha expostas exemplares de cada medalha dos jogos olímpicos desde 1900 e troca o paço a medalha de prata de Montreal estava trocada com a do México.
3 e mais grave) No jardim estava marcada a distancia do recorde mundial feminino do lançamento do peso junto do próprio peso e ao vermos ambos os artigos fomos os três emasculados e vimos a nossa taxa de “bazófia disparar de cima dos altíssimos 5 metros e alguma coisa que marcam o recorde mundial do salto á vara para os modestos 2 metros e 48 que marcam o recorde de salto em altura.
No entanto tudo isto se eclipsou por detrás do nosso segundo encontro com um emigrante luso na suíça. Encontrámos este por detrás de um ecrã replecto de outras figuras e não é que se chamava Fernando Ferreira Lima Bello? Mas que grande coincidência eim? Hé hé o Avô Fernando está no Museu Olímpico da Lausanne!
Depois de nos expulsarem do museu por passar da hora Suiça de ir deitar (6h) fomos ao super mercado pour acheter a matéria-prima para o nosso surpreendentemente comestível jantar e saímos para irmos experienciar a noite suíça que ingenuamente não pensámos estaria tão adormecida como estava e fracassada a saída fomos para “casa” dormir.
Ontem decidimos satisfazer as necessidades artisiticas do Nuninho e fomos ao Hermitage de Lausanne que se situa acima da cidade coincidencialmente num monte maravilha topográfica donde são originados os Williams. No caminho viemos a descobrir que afinal o centro da cidade não era onde nós achamos que era e reservamos um tempo a seguir ao Hermitage para o visitarmos.
A seguir a tanta História e cultura apetecia um lugar para descomprimir e com o mítico Festival de Jazz de Montreaux há distancia de uma borla no comboio a nossa decisão tornou-se fácil.
Achei por bem não me alongar na arte e na musica para deixar os especialistas de cada área que estão aqui sentados a meu lado faze-lo nos seus posts.
Abreijos para todos!
Vasco Ferreira Pinto

quarta-feira, 15 de julho de 2009

1º dia em Toulouse

Sebastião

Ora bem, chegádos do comboio fomos recebidos pela fantástica Sarah, que até a seguir ao almoço não acreditava que era eu que era o tal "primo do vasco" enfim, é o que dá estas faltas de comunicação entre os williams. continuando, chegámos à pequena mas muito acolhedora casa da Sarah e da Sandra estafados, esfomeados, mas cheios de pica por chegarmos a 1ª cidade neste interail. Depois de uma fantástica Bolonhesa caseira que pôs os nossos farneis num chinelo, duma troca de palavras e um cigarrinho, tavamos prontos para zarpar a descoberta de toulouse, vimos um pouco as paisagens locais ja referidas pelo vasco. passámos pelo restaurante onde trabalha a nossa querida Sarah, o "J'Go" onde entre iguarias como o pâte, as "chalchichas" de borrego e as batatas fritas em óleo de pato e um pouco da guitarra e voz da Sarah saimos de lá bem empaturrados (Mães calma, foi baratinho!) chegádos a casa, o entusiasmo apoderou-se de todos tirando o Nuno, que tal como ja tinha dito, foi o primeiro a sentir na pele o cansaço de não ter dormido no quimbas, chegou arrochou e pos demasiado cedo o seu ponto final numa noite bem animada. mau perder no poker? talvez. e depois de dormirmos que nem uns bebés e termos acordado sãos e bem dispostos tive de pôr nas colunas uma musiquinha matinal pá malta: "Wherever I May Roam" dos Metallica foi a banda sonora escolhida para escrever esta entrada no Blog, nada melhor que isto. enfim, a saudade já se sente mas a vontade de voltar nem vê-la! um grande beijinho e um forte abraço.

La France

Vasco

Aqui estamos na terra das napolitanas (será?). Ontem apesar do cansaço o dia esteve longe de ser curto. Tenho que dizer que o feriado nacional não foi grande festa mas pouco importa porque com os NSV mais as duas locals que nos acolheram e muito bem (obrigado sarah e sandra)não foi preciso e não sei se teriamos aguentado grandes festanças na rua até as tantas. Chegamos e chovia não a cantaros mas era aqula chuva molha nunos e sabastiões. Parou tal qual a inteira população femenina de toulouse para nos ver atravessar a cidade com mochilas e sem forças. Quando chegámos ao destino deparamo-nos com outro cubiculo mas este muito mais agradavel e digamos que 500% mais habitavél mesmo ao lado da igreja mais bonita que vimos até a data e a 2 minutos da praça do "capitol" que é turisticamente falando um terreiro do paço cá do sitio percurremos umas partes da cidade fomos ás referencias marcar com um "check" o nosso mapa de locais a visitar em toulouse e depois fomos inevitavelmente acabar num bistro qui s'apelle J'GO onde para além de se comer bem uma quota parte da refeição fica pela conta da casa ja que quem lá manda (e canta) é a sarah. Acabado o jantar voltou a chuva condenando assim as festas do 14 juille a singelas. Passada a chuva e o fogo de artificio fomos todos dormir excepto o Vasco o Sebas a Sarah e a Sandra (o Nuno não tem pedalada para nós que somos uns mauzões dito isto só ele é que teve forças para se levantar e ir em busca de inspiração artistica (na verdade tambem poderiamos ter ido mas preferimos não atrapalhar o artista e ficar aqui a escrever e a exprimir a nossa saudade enorme (NÂO). Bem já não são horas para tar de pijama e hoje temos que ir realmente brincar aos turistas e fazer a rota cultural de touluse (jardim japones, Museu das belas artes e mais um ou dois cujo nome não sei sequer escrever quanto mais pronunciar.)
Beijos e Abraços mas só para aqueles que merecem e provaram a sua enorme admiração ao seguir e comentar o nosso blog para os outros um aperto de mão impessoal.
Beijos e abraços para todos afinal!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Em vez de vos deleitar com mais um soon to be histórico momento lírico e decidi faze-lo antes com uma ideia sublime, aqui vai a nova secção do nosso blog:

ATÉ À DATA:
Objectos perdidos: Nada consta (ainda mal abrimos as mochilas)
Objectos pelos quais demos falta: Carregador Nokia (esquecido por SFP em Casa)
Objectos encontrados: Muitos embora nenhum fosse digno de aqui constar
Maleitas Contraídas: Apenas uma unha partida logo antes da partida por VFP uma marca consideravelmente baixa tendo em conta que já passámos pela terra onde os suínos têm vindo a voar (suine flu)
Meninos Giros engatados pelo Nuno: Confirmados nada consta, no entanto ouve um período de ausência duvidoso.

vasco
Bonjour! Acordei, não evitei fechar as pestanas e deixar a minha mente sonhar (Mafalda esta é para ti) com certas e determinadas coisas sem sentido. Sabe bem acordar e olhar pela janela e ver uma paisagem assim. A Paisagem na linha de comboio Hendaye – Toulouse é algo de subtilmente bonito. Fui quem mais dormiu na viagem, eles muito gozam mas quem se vai lixar em Toulouse são eles, MUAHAHA! E o pobre Nuno vai ser o primeiro a sentir isso na pele. Informo as mãezinhas que todos nós lavámos os dentes e pusemos desodorizante na estação de Hendaye, estando assim portanto todos muito bem cheirosos e de dentinhos a brilhar, de tal maneira que no 2º comboio, o Sr. Pica vestia-se de roxo (provavelmente a procura de algum engate) sorria muito, e pediu-me o bilhete 3 vezes, é inevitável não sentir o meu ego crescer. Enfim, chega por enquanto. Ditado do dia:
METAL UP YOUR ASS!

Sebas
Dia 2_14/07/09_frança
Senhoras donas mães, senhores pais, queridos avós, caros irmãos e excelentíssimos animais de estimação, …bonjour.
São 11:11:46h (horas locais, -15ºC vá tanto talvez não mas ta esquinho(entenda-se fresquinho) e neste momento encontro-me confortavelmente sentado a redigir esta magnífica amostra de bom português de grandes dotes de escrita enquanto vejo e ouço os vários cidadãos do mundo que me rodeiam. Há mais ou menos 3minutos e 45segundos passámos a paragem de Lourdes e agora somos cercados por campos verdejantes, com extensas planícies com belas vacas e ovelhas. No meio deste calmo mundo podemos encontrar vários rios, e num desses rios pude observar várias pessoas a descê-lo de cayak e de bote, fazendo assim o dito rafting (mã e pipo, para que fique claro, isto é um pedido indirecto para eu ter umas aulinhas desta maluquice). Posso também dizer-vos que onde estou, as casas são bastante semelhantes: moradias abastadas, rodeadas por grandes árvores e muito prado; normalmente brancas com varadins e portadas de cores quentes (muito encarnado) e quase todas a custarem acima de 562 milhões de euros (aqui ganhasse bem e tal).
O labreca do Vasco (que não sei se notaram pela sua escrita arejada, está de chinelinhos) acabou de acordar e esta a tentar desligar o computador ao seu compincha Nuno, e o sebas dorme que nem um bebé à várias horas (mal entrou no comboio, arrochou).
Para acrescentar ao que o Vasco disse sobre a pequena viagem de ontem/hoje tenho a dizer que foi das viagens onde encontrei mais paz (começando, como ele já referiu, pelo encanto das personagens do nosso compartimento/cubículo com 3metros quadrados até ao subtil cheiro que se foi acumulando no seu interior ao fim de 16h de viagem – e há também que sublinhar que além de estarmos 7 pessoas nesse minúsculo espaço, 2 eram trabalhadores que suavam bastante e pesavam mais do que 200kg e a outra era uma cidadã de origem espanhola que sacava o belo do monkey e esfregava no assento…a torto e a direito) e formas de me divertir até hoje (jogar poker com dois campeões que já dominam o jogo…principalmente quando o que estava apostado era uma bebida e fui eu que ganhei; jogar à bola (entuação clássica do Vasco sff) com o atrás referido da ponta oeste para a ponta este da carruagem – que consegue atingir os 34 m de comprimento; e ouvir e tentar perceber o verdadeiro tuga/personagem/javardo que ia connosco no trem)
Isto foi só uma pequena analepse para situar com mais clareza e estilo o que os meus outros dois companheiros não conseguiram.
Devemos estar a chegar aos subúrbios da terra prometida (neste caso, a tão esperada Toulouse) e o Vasco continua a mandar bitaites e a criticar o amigo ( esta foi para si, tia Joana que deve ser a única que me compreende)
Mes amis, tenho dito, espero que estejam todos bem e o mais importante de tudo: viva o Cristiano Ronaldo.

Nuno
O nuno escusou-se de contribuir para a primeira epica bloguica da jornada alegando falta de inspiração mas promete contribuir e bem na nossa já aguardada segunda obra ciberlirica (sim enquanto autores reservamo-nos o direito de inventar palavras mas comprometemo-nos a explicar aquelas que suscitarem duvidas)
Até á proxima apertos de mão suados e beijinhos babados (mas poucos)
E claro como qualquer William do Monte diria:
VIVÓ OLIVAIS DE MOSCAVIDE!

vasco
Sebastião:
Depois do Nuno reclamar com o volume demasiado alto dos phones, resolvo adoptar o remédio que me safava nas aulas de filosofia passadas a ouvir musica: mudar para uma musica mais calma. E estou neste momento a ouvir a fabulosa “Tuesday’s Gone” dos lendários Lynyrd Skynyrd e não poderia haver melhor escolha para banda sonora de uma viagem de comboio que parece não ter fim. “Train roll on, on down the line, won’t you please take me far, far awayyy; ” não encontro nada mais nostálgico que deixar fluir estas letras na minha cabeça e olhar pela janela do comboio, admirando paisagens diversas desde serras a rios, campónios a mitras.
Descobri que no café não há mais de 15 sandes para uma viagem de 22 horas com uns 50 passageiros (estimativa sujeita a erros) o que me vale é que comprei duas sandes, e o Nuno (que no meio de objectos bizzaros como um kit de maquilhagem) não esqueceu o indispensável farnel. Descobri ainda que a água da casa de banho não é potável, mas não me importa, em caso de morte o seguro encarrega-se de compensar a minha mãe com uns quantos milhares de eurinhos, não se perde muito em tentar beber, ao menos não tenho de pagar os absurdos 2,50 euros por cada garrafinha de meio litro. Ah! Já me esquecia de mencionar, não é premitido fumar em toda a extenção do comboio, ainda tentei fazer um enorme esforço para me aguentar, e não me sai mal, só fumei o primeiro cigarro 15 minutos depois de arrancar de santa apolónia. Por falar em cigarros apetece-me um e não há pica à vista. Já volto.
Já voltei, aproveitei para realizar uma pequena paragem na casa de banho, arrependi-me. Tentar expulsar os meu demónios interiores sem tocar na sanita, num comboio a fazer curvas e contra curvas a 100 km/h torna-se uma tarefa bastante puxada apesar dos meus dotes atléticos mundialmente reconhecidos e das minhas tentativas fracassadas de me apoiar com uma mão no lavatório para não bater com a cabeça na parede.

Sebastião
Primeira entrada no blog primeira viagem de comboio em direcçao ao primeiro destino: “La Ville en Rose” desculpem qualquer erro ortografico mas entre a grave disgrafia que me foi diagnosticada e o mais que pequeno teclado do toshiba NB100 de onde iremos teclar nos proximos 22 dias é dificil manter a concistência ortografica.
Começo a duvidar de que ter vindo com o nuno tenha sido boa ideia para alem da paranoia da organização que apesar de nos vir a salvar a mim e ao sebastião muitos decomentos e eurinhos não compensa o desgaste moral e intelectual que causa, e para juntar á festa dormiu muito e tomou um pequeno almoço açucarado de tal forma que ao segundo minuto já fitava fixamente o relogio. O sebas não incomoda excepto nas raras ocasiões em que decide tocar um dos instrumentos da sua vasta panóplia de artefactos musicais imaginarios ou ficticios como preferirem. Vamos no cubiculo que mais está replecto de personagens no minimo intrigantes desde a senhora de origem espanhola que mais prefer colar macacos do nariz nas paginas do livro que finge ler do que por para baixo os pés que pairam por cima de mim neste preciso momento. Temos tambem para quem prefere produto nacional um exemplar real do verdadeiro tuga cujos habitos me escuso aqui de mencionar de forma a não ferir os mais facilmente impressionaveis. (eu e o nuno, fomos impressionados pelo mais real sintoma do “sindrome do tuga” pelo personagem mencionado em cima: a mao direita, grande e suja a afagar os ditos em pura viagem. Sem comentarios). No entanto queremos, por respeito ao proprio mencionar aqui o facto de que é apesar de tudo um bacano e não tardou em oferecer a sua ajuda (que viemos a identificar como incorrecta) quando precisamos de saber o valor da moeda helvética de acordo como nosso compatriota os nossos gastos diários naquele que será possivelmente o nosso destino mais despendioso não passarão dos nove euros diarios (Mães em festa ai em casa)

Vasco
Ai está o momento porque todos temos esperado… Não falamos do novo Harry Potter nem do lançamento do novo romance “ No Teu Deserto” de MST mas sim da grande, melhor enorme premiere do grandissimo blog que de aqui em diante será conhecido e louvado por toda a europa e periferia(excluindo claro os polemicos Turquia e Micronésia) por “A Ordem Dos Três Williams do Monte” para os que não atingirão ou captaram a essencia do nome passo a informar que William em inglês tem o diminutivo de Billy e monte se diz na lingua anglicana “hill” e ao juntarmos ambas as palavras e invertendo a sua ordem deparamo-nos com a palavra “hillbilly” que para quem não sabe significa (pelo menos para nós) um Campónio ou camponês que é por natureza fascinado pelos encantos naturais, culturais, arquitectonicos, nocturnos e muitos outros que a europa nos tem para oferecer.